máscaras caídas
se tudo é transitório deixemos cair as máscaras
da teatral eternidade
pensei e fiz. baixei as guardas quase todas
( não quero pensar em arrependimento)
e ficou tudo tão inusitadamente límpido
o que era a sépia renovou o branco
torrentes de uma chuva que nem cai
criaram rios novos de águas luminosas
e eram meus os rios
de novo meus!
a tua gargalhada entrou dentro das máscaras
e sei que a ouvirei
por dentro delas se as voltar a usar.
tu, verdadeiro rio a gargalhar!
2 Comentários:
Às 19/12/06 10:16 da tarde ,
Al.Jib/Gabriela R. Martins disse...
caramba!
dói saber.te tão bem escrita
um beijo!
Às 19/12/06 11:51 da tarde ,
della-porther disse...
Non
só leio...calada...só leio.
della
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